quarta-feira, 19 de maio de 2010

Mamadeiras !!!!! E Bisfenol !!!

       Mamadeiras!!!!!!
   
        A matéria publicada no Fantastico (rede Globo) deixou muitas mães preocupadas com relação as mamadeiras oferecidas para seus filhos após a afirmação de que pode provocar doenças!!!!

     As mamadeiras de plástico já são motivo de preocupação em vários países. Pesquisas mostram que, em determinadas condições, o plástico pode liberar uma substância prejudicial às crianças. A substância é o bisfenol A, também conhecida como BPA.

    "No começo do ano, o departamento americano que controla remédios e comidas passou a orientar as famílias a tomarem cuidado com o plástico na preparação da alimentação infantil. Essa notícia pegou muitas mães de surpresa, gerando muitas dúvidas e preocupações. Por isso, o Fantástico reuniu três mães – a Andréia, a Rosana e a Mônica – com o doutor Anthony Wong.
       Quanto mais nova for a mamadeira, maior a quantidade de bisfenol ela desprende? "Sim. Quanto mais nova a mamadeira. Se essa mamadeira for de plástico e conter bisfenol A, certamente quanto mais nova a mamadeira maior quantidade dessa substância”, explica Wong.
       Assim como nas mamadeiras, as chupetas fabricadas com BPA ou bisfenol também podem fazer mal à saúde. “Existem sete classificações internacionais para o plástico. O 1 a 6 não têm BPA. O maior risco é grupo 7”, diz Wong.

Dicas para as mães



         Preste atenção: o número 7, que indica presença de bisfenol , normalmente aparece dentro de um triângulo, na parte de baixo de produto. Anote outras dicas importantes: pratos e potes plásticos também podem conter bisfenol A. Por isso, aqueça os alimentos em recipientes de vidro ou cerâmica. Não ferva nem lave a mamadeira com água quente. Basta detergente e água fria.
        As indústrias estão proibidas de fabricar mamadeiras com esse tipo de substância no Canadá, Costa Rica e Dinamarca. Na França, o Senado aprovou a proibição em caráter provisório. Nos Estados Unidos, o bisfenol A foi proibido nos estados do Illinois e em Minnesota. Outros estados americanos debatem o assunto.
       "Existe sim relação entre o BPA e câncer", afirma Sarah Vogel, doutora em química pela Universidade de Columbia. "Quanto mais jovem, maior o grau de exposição", completa.
        As pesquisas sobre os efeitos do bisfenol em seres humanos ainda não são conclusivas e dependem de novos estudos, mas os dois médicos ouvidos pelo Fantástico afirmaram que não há motivo para pânico.
      "Eu acredito que não é um motivo de alarme para as pessoas, mas simplesmente uma forma de você ficar atento. Você esquenta num lugar passa para o outro e acabou”, afirma Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP).
       “A prática de aquecer o leite em outro frasco, que não seja de plástico, passar para a mamadeira e dar imediatamente para a criança ameniza o problema?”, pergunta uma mãe.
        “Sem dúvida. Você deixa esfriar um pouquinho e depois transferir para a mamadeira numa temperatura ambiente, o risco de eluição, a saída do BPA do plástico para o leite ou para o líquido lá dentro, é praticamente zero”, explica Wong.
          Uma última dica dos médicos: amamentar no peito é sempre melhor do que qualquer tipo de mamadeira.
"Se possível, até 1 ano de idade. Exatamente porque o leite materno sai diretamente, realmente está isento não só de bisfenol, como de um monte de outros contaminantes. Além de fornecer à criança anticorpos que protegem contra doenças tão graves da infância”, conclui o médico.



         A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que, no Brasil, o limite é de 0,6 miligrama de bisfenol para cada quilo de plástico. Em nota enviada ao Fantástico, a Anvisa diz que acompanha a discussão internacional sobre o bisfenol, e que considera seguro para o ser humano o limite vigente no país para essa substância.
        http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1593588-15605,00.html 2000-2010 Globo.com. Todos os direitos reservados. Política de privacidade "

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